Segunda, 18 Ago 2025

Atibaia possui diversas ações pelo fim da violência contra a mulher

Atibaia possui diversas ações pelo fim da violência contra a mulher

As mulheres devem saber que não estão sozinhas na luta contra a violência doméstica e de gênero e que existem diversas ferramentas que auxiliam as vítimas no processo de superação deste trauma. A Prefeitura da Estância de Atibaia possui uma Coordenadoria Especial da Mulher, que realiza diversas ações e políticas públicas a fim de amparar as mulheres nos aspectos sociais, psicológicos e jurídicos e, assim, reduzir cada vez mais o número de violência. 


Segundo a Coordenadoria Especial da Mulher, o número de casos de violência de gênero registrados no Centro de Referência da Mulher “Dirce Bellingere” (CRM) aumentou do ano passado para este. Em 2016, 160 mulheres relataram agressão e/ou outras formas de opressão no CRM, somando 322 atendimentos; já neste ano, o número foi de 302 mulheres e um total de 1.007 atendimentos realizados. Ainda de acordo com a coordenadoria, a violência doméstica, o assédio moral no trabalho e o cárcere privado são os tipos de violência mais comuns registrados no município. 


O aumento no número de registros pode ser atribuído às políticas públicas que Atibaia vem desenvolvendo ao longo destes anos. A Coordenadoria Especial da Mulher, que funciona desde dezembro de 2014, realiza diversos trabalhos de orientação e empoderamento feminino - termo que expressa o poder de decisão, autonomia e participação na sociedade - que permitem que as mulheres tenham mais conhecimento sobre seus direitos e se sintam encorajadas a registrar as ocorrências e a procurar ajuda. 


Além de ações pontuais promovidas em Atibaia, como a celebração da campanha internacional “16 dias de ativismo pelo fim da violência contra as mulheres”, que aconteceu no início de dezembro, a Coordenadoria da Mulher também promove frequentemente rodas de conversa nos Centros Comunitários da cidade, por meio do Programa Bem-Estar Mulher. O objetivo do programa é levar orientações sobre direitos, saúde (física, mental e psíquica), o papel da mulher na família e na sociedade, entre outros temas, para mulheres em vulnerabilidade social que moram em bairros mais afastados. 


Quando se trata de atendimento a vítimas de violência, o principal objetivo é acolher a mulher e ajudá-la, com sensibilidade e empatia, a superar o trauma. O atendimento realizado no CRM é baseado no enfrentamento de todos os tipos de opressão de gênero, com o objetivo de romper o ciclo da violência, e na atenção especial aos aspectos psicológicos, sociais e judicias que envolvem a situação, a fim de reconstruir a realidade dessas mulheres em Atibaia. 


A equipe que acompanha as vítimas é composta por psicólogas e assistente social, que prestam atendimento voltado a autoestima, autonomia, fortalecimento e empoderamento para auxiliar a mulher a superar o trauma da violência sofrida. O CRM também conta com uma advogada que orienta e realiza um acompanhamento jurídico a fim de evitar que a mulher volte a ser vítima, além do acompanhamento dos atos administrativos de natureza policial e encaminhamento para a OAB, quando necessário, para os procedimentos judiciais. 


Além do Centro de Referência da Mulher “Dirce Bellingere”, a cidade também conta com o “Espaço Mulher” na Delegacia, uma sala especial instalada na sede da Polícia Civil de Atibaia preparada para o atendimento às vítimas de violência de gênero durante o registro do boletim de ocorrência. O espaço foi criado por meio de uma parceria entre a Prefeitura e a Polícia Civil de Atibaia com o objetivo de proporcionar tratamento adequado às mulheres vítimas de violência, com mais dignidade e apoio em um ambiente onde elas possam ser acolhidas, aguardar atendimento sem constrangimento e registrar um boletim de ocorrência com mais tranquilidade. 


A coordenadora Especial da Mulher, Georgina Piniano, ressalta que em qualquer caso de violência, as mulheres podem procurar ajuda no CRM, por meio do telefone (11) 4414-2716, ou pessoalmente, na Rua Albertina Miele Pires, 161, Jardim Brasil, de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h e no “Espaço Mulher”, na delegacia, localizada na rua Alfredo André, 175, também no Jardim Brasil. 


Além das ferramentas municipais, as mulheres têm à disposição a Central de Atendimento à Mulher, do Governo Federal, que auxilia as vítimas testemunhas da violência de gênero por meio de ligações que podem ser feitas gratuita e anonimamente de qualquer lugar do território nacional pelo número 180.

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