Sábado, 20 Abr 2024

Lucas Cardoso visitou cidade modelo em arrecadação e geração de emprego e renda

Na semana passada, o presidente da Câmara Municipal de Atibaia, vereador Lucas Cardoso esteve no município mineiro de Extrema, com o objetivo de conhecer pessoalmente o modelo de gestão feito na cidade que tanto tem atraído empresas e gerado emprego e renda, em particular pela secretaria de Desenvolvimento Econômico, tornando-a um polo de desenvolvimento sustentável.

Pré-candidato a prefeito em Atibaia, Lucas foi recebido pelo secretário municipal da pasta de Desenvolvimento, Adriano Carvalho, para entender quais projetos fizeram da cidade localizada no extremo sul de Minas Gerais a 'menina dos olhos' de empresários, trabalhadores e até mesmo do próprio Estado, uma vez que Extrema tem atualmente um PIB (Produto Interno Bruto) de 10 bilhões de reais, ultrapassando até mesmo a cidade de Pouso Alegre, que se manteve em primeiro lugar até 2018.

Adriano ressaltou que Extrema tem uma população pequena, com cerca de 35 mil habitantes e que vem crescendo, mas de maneira ordenada e sustentável. "Tudo isso começou há muitos anos, não somente nessa gestão e, um dos principais projetos para esse movimento é o 'Conservador das Águas', um projeto que já era existente na cidade de Nova Iorque e com adaptações para a nossa realidade, implantamos aqui em 2005, resultando num diferencial para atrair empresas, gerar oportunidade para as famílias de produtores rurais e conservar nossas riquezas naturais como as nascentes de água".

Durante a visita, Lucas Cardoso presenciou um atendimento via videoconferência feito pelo secretário a um empresário da cidade de Guarulhos-SP, que tem buscado Extrema para viabilizar a instalação da empresa ligado ao segmento de energia elétrica. Logo após o término da reunião entre o empresário e secretário municipal, Lucas lembrou que, diariamente, muitas pessoas da Região Bragantina, incluindo a cidade de Atibaia, viajam até Extrema para trabalhar em uma das centenas de empresas. O vereador disse planejar visitar órgãos no estado de São Paulo para buscar alternativas de incentivos que ajudem Atibaia.

"Atibaia teve um saldo negativo de empregos registrado pelo Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) nesse último levantamento feito durante a pandemia e, sabemos que todos os dias 12 ônibus levam e trazem trabalhadores de Atibaia para as empresas aqui da cidade. Esse dado nos chama a atenção para buscarmos alternativas para fazer com que Atibaia volte a gerar mais emprego, renda e oportunidades para todos. Sabemos que temos potencial para isso, para fazer de Atibaia uma cidade referência no estado de São Paulo, assim como é Extrema para o estado de Minas Gerais. Vamos até a capital paulista para ver como podemos incentivar os empresários que estão em Atibaia a permanecer e trazer novas empresas, na tentativa de alavancar todos os setores, proporcionando mais qualidade de vida aos nossos munícipes", afirmou Lucas.

O secretário Adriano Carvalho destacou a importância de abrir as portas e oferecer toda assistência necessária às empresas que o procuram.

"O nosso papel aqui é de facilitar a vida dos empresários que querem se instalar no município, orientando-os sobre todos os aspectos. Faço uma média de 30 atendimentos semanais e não quer dizer que todos venham para Extrema, mas esse papel de facilitador faz com que o empresário nos procure e sinta confiança em estar aqui. Isso sem falar na questão fiscal, com uma facilitação por parte da fazenda estadual, incentivando a iniciativa privada no estado de Minas", disse Adriano Carvalho.

CONSERVADOR DAS ÁGUAS

Premiado pela ONU Habitat e muitas outras organizações mundiais, o projeto foi concebido em 2005 através da Lei municipal nº 2.100 com o objetivo de manter a qualidade dos mananciais de Extrema e promover a adequação ambiental das propriedades rurais. Ele prioriza uma ação mais preventiva do que corretiva. O entendimento é que o mecanismo de comando e controle não pode ser o único instrumento de gestão ambiental das propriedades rurais. Sozinho, ele não garante o aumento da cobertura florestal ou a preservação dos mananciais.

O objetivo do projeto é aumentar a cobertura florestal nas sub-bacias hidrográficas e implantar microcorredores ecológicos, além de outras finalidades como:

- Reduzir os níveis de poluição difusa rural decorrentes dos processos de sedimentação e eutrofização, e de falta de saneamento ambiental;

- Difundir o conceito de manejo integrado de vegetação, solo e água, na bacia hidrográfica do Rio Jaguari;

- Garantir sustentabilidade socioeconômica e ambiental dos manejos e práticas implantadas, por meio de incentivo financeiro aos proprietários rurais.

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