Domingo, 05 Maio 2024

Febre maculosa: Como proteger seu animal?

Imagem de bublikhaus

* Beatriz Machado

A febre maculosa é uma doença causada pela bactéria Rickettsia rickettsii e é transmitida aos seres humanos e animais por carrapatos infectados, mais especificamente o carrapato estrela.

A infecção por febre maculosa em animais pode ocorrer quando carrapatos infectados se alimentam do sangue do hospedeiro. Os animais afetados mais comumente incluem cães, mas também podem ser encontrados em outros mamíferos, como cavalos, ovelhas e gatos.

Os sintomas clínicos da febre maculosa em animais podem variar, mas geralmente incluem febre, perda de apetite, letargia, fraqueza, depressão, perda de peso, mucosas pálidas, sangramentos, linfonodos aumentados e problemas respiratórios. Em alguns casos, podem ocorrer sintomas neurológicos, como convulsões. É importante observar qualquer alteração no comportamento ou na saúde do animal e procurar atendimento veterinário imediato.

O diagnóstico da febre maculosa em animais é baseado em uma combinação de histórico clínico, exame físico, achados laboratoriais e testes específicos, como o teste de imunofluorescência indireta. Esses testes ajudam a identificar a presença de anticorpos contra a Rickettsia rickettsii no sangue do animal.

O tratamento para animais infectados com febre maculosa envolve o uso de antibióticos, como a doxiciclina, que é eficaz contra a bactéria causadora da doença. A terapia com antibióticos deve ser administrada sob a supervisão de um veterinário, e a duração do tratamento pode variar dependendo da gravidade da infecção.

Além do tratamento, medidas de controle e prevenção são importantes para evitar a exposição e infecção. Isso inclui a remoção adequada de carrapatos do animal, o uso de produtos repelentes, e a manutenção de um ambiente limpo e livre de carrapatos.

A conscientização sobre a febre maculosa e a adoção de medidas preventivas são cruciais para proteger a saúde dos animais e a saúde pública. É importante seguir as orientações e recomendações para prevenir a infecção por carrapatos e tomar medidas de controle adequadas.

Lembrando que a consulta a um veterinário é fundamental para um diagnóstico preciso e um plano de tratamento adequado, pois cada caso pode apresentar particularidades.

* A autora é médica veterinária formada pela UNIFAJ, pós-graduanda em Fisioterapia e Reabilitação Animal pelo IBVET, tem Curso Intensivo Internacional de Fisioterapia e Reabilitação de Equinos pela Therapy4Horse - Oklahoma/EUA. Faz atendimento clínico em domicílio em Atibaia e Região. E-mail: biabmachado@live.com e telefone (11) 98238-6618. Instagram: @biabmachado

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