Terça, 07 Maio 2024

Vermifugação em equinos

* Beatriz Machado

O manejo de vermifugação em equinos é uma medida sanitária fundamental para evitar a proliferação de doenças parasitárias. Tais problemas interferem no desempenho das atividades e podem trazer consequências graves para a saúde animal.

Em geral, os médicos veterinários e tratadores devem observar alterações comportamentais que sinalizam quadros parasitológicos. Entre elas, destacam-se redução do apetite, pelagem sem brilho e com arrepios, prurido na região anal, cólicas, diarreias com presença de sangue ou não, machucados na pele e desidratação.

A evolução do quadro pode levar o animal à morte.

Importância

Na equinocultura, cuidar da saúde dos animais é medida primordial para evitar graves danos aos animais e prejuízos aos proprietários. Estes danos podem ser desde queda de performance, perda de peso, pelo opaco e até morte por cólica verminótica.

Quando realizar?

Em potros, a aplicação do produto precisa ser realizada com 30 dias de vida e seguir com repetição mensal até os seis meses. Após, realizar a cada dois ou três meses durante toda a vida do animal.

O médico veterinário também pode prescrever exames laboratoriais das fezes em casos em que essa medida seja necessária. Isso ajuda na identificação do melhor vermífugo para o combate ao verme.

Como realizar?

Seguir as orientações veterinárias é imprescindível para a correta execução do protocolo.

Cabe ressaltar que a vermifugação em equinos necessita de mudança no princípio ativo da medicação a cada aplicação, para que não haja resistência do organismo na eliminação dos parasitas.

É necessário manter a higienização dos currais e estábulos. A limpeza dos cochos e comedouros deve ser constantemente aplicada a fim de eliminar os focos de contaminação.

Deve-se unir também o manejo nutricional equilibrado, com fornecimento de produtos de qualidade e água em abundância, e a vacinação correta.

A vermifugação em equinos é um método preventivo e de tratamento contra doenças que podem prejudicar os animais. Seguir os protocolos necessários evita que o cavalo sofra com a infestação de parasitas e tenha mais qualidade de vida.

* A autora é médica veterinária formada pela UNIFAJ, pós-graduanda em Fisioterapia e Reabilitação Animal pelo IBVET, tem Curso Intensivo Internacional de Fisioterapia e Reabilitação de Equinos pela Therapy4Horse - Oklahoma/EUA. Faz atendimento clínico em domicílio em Atibaia e Região. E-mail: biabmachado@live.com e telefone (11) 98238-6618. Instagram: @biabmachado

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