Quinta, 31 Jul 2025

Talvez seja issoaí

Admito e devo que dizer que sou um cara sortudo. Sortudo sim. Afinal, moro aqui na cidade - ainda que seja meio no meio do mato - uns mil metros quadrados de árvores, capim, flores, bichos e bichinhos de tudo quanto é tamanho que a natureza oferece.

Eles encantam.

Estão todos ali fora, estou vendo agora. Tem passarinhos, os tais bichos e bichinhos - bem bichinhos - bichinhos menores que os menores dedos que a gente tem nas mãos.

" Propriamente impróprio "

Fora isso, tem os bichinhos menores ainda, que perturbam os outros bichinhos bem maiores, da mesma forma que a gente - nós todos, com todo esse tamanhão que temos - perturbamos a eles, os bichinhos e, pior, perturbamos a pobre natureza, propriamente dita.

Propriamente e impropriamente, diga-se - de passagem ou até sem passagem mesmo.

Estão todos lá os bichinhos.

Manhã, tarde, noite, noves fora qualquer hora do dia, da semana, do mês, do ano, da vida e vão até à morte. Lamentavelmente até à morte deles, claro, e por enquanto.

" Em sendo assim "

É assim que vamos tocando a vida. Vez por outra, um ou outro deles, os bichinhos, claro, resolve fazer cocô ou xixi justamente na hora que a gente está passando e o cocô ou o xixi acertam bem na mira. Ainda bem que não cheiram tão mal os cocôs dos bichinhos. No entanto, falando sério, não cheiram nada bem.

Cocô cheira mal mesmo. Cocô de gente ou de bicho cheira muito mal. Mal mesmo, tá sentindo?

"Quel merd!" - diriam franceses mais ousados.

Vai se fazer o que? Seja como for, em todos os casos, a tal da "merd" é merda mesmo.

" Questão de momento "

Especialmente nesse momento de merda que o mundo anda passando. Admita-se que o "merdel" já foi bem maior nos tais dos tempos antigos.

Até parece que o ser humano gosta dele, esse "merdel" todo, resultado das encrencas entre eles. Entre eles, eu digo, dos ditos humanos.

É homem contra homem, mulher contra mulher, mulher contra homem, homem contra mulher, todos contra - uns contra todos, já reparou nisso?

Eterna disputa, palavra que acaba caindo numa expressão que define o nascimento de todos, ou, pior que isso, define a parição, sim, aparição, daquele vernáculo tão expressivo que acaba ofendendo: "prostituta que pariu".

" Nos termos "

Claro que não seria bem esse o termo, prostituta, que se usa aqui e agora só para não se cair no palavrão tão ofensivo - o tal "putas" - levando-se em conta que as putas nem sempre têm culpa de quem pariu ou não pariu, e eu nem sei se o ilustre leitor concorda.

Pariram ou não pariram, não importa nem quem pariu, na medida que as tais prostitutas também parem, como já se viu.

Esse vocábulo, o tal de pariu, também se pode usar como verbo - "parem!" - como já se viu, bastante utilizando no vernáculo, afinal, concordem ou discordem no geral, quem pare, pare, é ou, não é? Na verdade, a palavra vem do verbo parir, e quem pare, dá a luz, mesmo não sendo uma empresa elétrica ou de eletricidade, visto que, neste exato momento o que se fala aqui é do verbo parir, dar à luz e assim por diante ou assim sendo ou podendo ser.

" O Português falado "

Por falar nisso, êta linguajar aceso o nosso Português, não acha?

Bom, mas com essas ou com outras, umas sim e outras não, acabei não dizendo coisa alguma, parecendo até político brasileiro que fala o que não sabe e comenta o que desconhece absolutamente. Alguém entende tudo o que o Lula fala? E os correligionários dele? O que dizem os correligionários? Cuidado ao dizer o termo "correligionários" porque tem alguns, entre tantos "correligionários" que ele tem - eu falo dos correligionários do Lula e de uma porção ou quase todos os políticos aqui da terra prometida e até esquecida tem - então, toda essa gente é capaz de pensar que correligionários é uma palavra ofensiva, quando, na verdade, os ofensivos são eles mesmos, os correligionários e não a expressão correligionários.

" Clareza "

Será que eu fui claro ou preciso clarear ainda mais os correligionários?

Não sei. Sei que estou mais perdido que todos os correligionários ou legionários dele - dele, do Lula e de tantos outros condutores ou dirigentes, seja lá como for, já que não se sabe como é ou como já foi.

Por sinal, depois de todos esses sinais, acenos e acentos, estou mais perdido que goleiro na hora do gol.

Sendo assim, dou um bico na bola pra frente e saio desanimado desse campo tão minado, antes que me expulsem por falta de pulso.

Nem sei se me entendo, imagino o pobre leitor tendo que ler tanta bobagem. É ou não é, "cumpanhero" Lula?

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Quinta, 31 Julho 2025

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